Quer fazer as pazes com a balança? Se desestresse.

Está comprovado: estresse engorda

Existe sim, uma explicação científica por trás daquela vontade incontrolável de atacar a geladeira após um dia “daqueles”. Pesquisas recentes descobriram o mecanismo que faz com que em situação de estresse os alimentos ricos em carboidratos simples como doces, pães e os alimentos ricos em gordura como fast food fiquem ainda mais irresistíveis e, de quebra, faz com que a vontade de repetir várias vezes fique cada vez maior. 

Uma explicação perdida em um passado longínquo

Estudos científicos comprovam que existe uma explicação que vem desde os tempos da caverna para a relação entre estresse e ganho de peso. Como sabemos o estresse é causado pela percepção de ameaça. Desde os tempos pré-históricos, a resposta do organismo do homem em situações ameaçadoras é armazenar energia para sobreviver. Quando analisamos nossa linha do tempo verificamos que só muito recentemente na história da humanidade é que temos alimento disponível em abundância, até muito pouco tempo atrás situações de estresse implicavam em privação de alimento, por isso a espécie humana desenvolveu estratégias evolutivas de sobrevivência que estão alicerçadas no acúmulo de gordura corporal. É instintivo, portanto, preservar gordura ao enfrentar o estresse.

E como isto acontece?

Situações estressantes propiciam o aumento na secreção de cortisol, hormônio que estimula o apetite e aumenta a proliferação e o acúmulo das células de gordura especialmente na região abdominal. Mas o cortisol não atua sozinho, um outro mecanismo foi descoberto mais recentemente que é o aumento da secreção do neuropeptídio Y, substância que também eleva a sensação de fome e favorece a deposição de toda esta gordura no abdômen.

E ainda mais. Pesquisadores israelenses acreditam que outra parte da explicação esteja relacionada a uma proteína conhecida como Urocortin-3 (Unc3), que é produzida em certas regiões do cérebro quando o indivíduo é submetido a uma situação de tensão. Essa substância age no coração, pâncreas, fígado e no próprio cérebro aumentando a vontade de ingerir alimentos doces e gordurosos, diminuindo a sensação de saciedade na pessoa, mesmo quando se come muito. 

Efeitos da privação do sono 

Mas o estresse não nos afeta só durante o dia também gera efeitos da privação do sono e este é mais um fator a ser levado em conta quando lutamos contra a balança. Pois a secreção de alguns hormônios está relacionada ao sono e, quando há privação desse descanso, podem ocorrer mudanças que contribuem para o acúmulo de gordura corporal. Por exemplo, há redução de leptina -hormônio relacionado à sensação de saciedade e que também facilita o gasto de energia pelo organismo. Quando se dorme menos também ocorre o aumento na secreção de grelina, o hormônio responsável por estimular o apetite.

E fechar a boca por si só, pode não adiantar.

Um fato que sempre intrigou nutricionistas e endocrinologistas é o dramático relato de alguns pacientes, que não encontram explicação para a relação entre o volume ingerido e o seu reflexo na balança e afirmam categoricamente que mesmo comendo pouco, ganham peso. Esse fato tem levantado a questão do papel do estresse na origem da obesidade, independentemente da alimentação.

Pois a culpa pelo ganho de peso pode ser dos hormônios do estresse.

Como vimos acima o organismo estressado fabrica uma substância chamada cortisol, muitas vezes também conhecido por cortisona. E o cortisol faz engordar, não só porque aumenta o apetite. Ele também estimula a produção de células de gordura e as torna mais infladas, além de inibir a queima das reservas que estavam estocadas.

Segundo especialistas, o estresse é um dos grandes fatores da epidemia de obesidade que atualmente enfrentamos, pois engorda mesmo que a pessoa não coma muito. O aumento na produção de cortisol, aliado ao aumento da secreção do neuropeptídio Y, estimula a vontade de comer e a proliferação de células de gordura. Por isto, como alerta Halpern, do HC, o estresse crônico pode contribuir para elevar medidas mesmo que a pessoa não consuma calorias em exagero.

A um passo da Síndrome Metabólica

Pesquisas indicam o estresse prolongado como uma causa subjacente da síndrome metabólica por perturbar o equilíbrio hormonal do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (eixo – HPA). A disfunção do eixo HPA implica em altos níveis de cortisol na circulação, o que resulta no aumento dos níveis de glicose e insulina. Altos níveis de cortisol também estão associados a perda de massa muscular, ao acúmulo de gordura visceral e aos níveis elevados de fator de coagulação. Todos esses fatores contribuem para a danificação do revestimento endotelial da parede da artéria que resulta em disfunção endotelial ou doença arterial coronária. E este circulo vicioso continua e na presença de mais estresse se torna cada vez mais acelerado o processo que leva a sindrome metabolica pelos altos níveis de açúcar no sangue, a insulina, o cortisol e a adrenalina. Níveis elevados de fatores de coagulação do sangue também são direta e consistentemente associados com um risco aumentado de doença cardíaca.

Eis a realidade …

A conclusão é que o estresse pode sim ser um fator favorecedor da obesidade, principalmente pelo aumento da resistência insulínica, pelas alterações dos hormônios relacionados à fome e à saciedade, pela privação do sono e até mesmo pelo excesso de corticóide. Podendo levar o indivíduo ao quadro de síndrome metabólica.

E qual a solução?

O consenso atual é que para que um programa de redução de peso seja eficaz, dieta só não basta é necessário diminuir os níveis de estresse, e é por isto a Meditação Transcendental se faz uma grande aliada na hora de enfrentar a balança.

No entanto, as tarefas diárias deste mundo agitado em que vivemos faz com que algumas pessoas acabem protelando o momento de sua meditação, pensando que não têm tempo para este tipo de coisa. Mas tudo, fundamentalmente é uma questão de prioridades: Se vivermos em uma situação constante de stress, não teremos saúde nem para o trabalho, nem para aproveitar os bons momentos da vida. É necessário lembrar sempre de que não meditamos pela experiência em si, mas sim por todos os ganhos que temos em nossas vidas.

Você já meditou hoje?







Eliana
Prof. Certificada de MT®

Palestra Introdutória

Inscreva-se gratuitamente.

FALE CONOSCO

(31) 9659.3252
contato@silencioprofundo.com.br

ONDE ESTAMOS

Em Belo Horizonte: R. Teixeira de Freitas, 478 - Sala 1.412 - Santo Antônio, BH - MG

Em São Paulo: R. Francisco Dias, 215 - Bosque da Saúde, SP - Capital

Todo o conteúdo copyright © 2008 Silencio Profundo, ligado a organização educacional sem fins lucrativos da Meditação Transcendental . Todos os direitos são reservados. Por favor, consulte os detalhes legais relativos à proteção de direitos autorais e marcas registradas.

A técnica da Meditação Transcendental não pretende ser um substituto para o diagnóstico ou tratamento médico profissional. Sempre procure o conselho de seu médico ou outro profissional de saúde qualificado em relação a qualquer condição médica. Além disso, nenhum resultado pode ser garantido, pois os resultados individuais podem variar. Por exemplo, a regularidade de praticar a MT depois de fazer o curso para aprendê-la influencia os efeitos.