Você sabia que a tecnologia vicia, e pode mudar a essência de quem somos como pessoas?
Como o Dr. Elias Aboujaoude, o diretor de Controle de Impulsos da Clínica de Distúrbios da Universidade de Stanford diz: “Nós estamos pagando um alto preço em termos de nossa vida cognitiva por causa do nosso estilo de vida virtual.”
Existe uma série de novas pesquisas sobre a “neuroplasticidade”, que mostra que a estrutura do nosso cérebro muda ao longo do tempo: Como podemos mudar ou aprofundar o nosso foco em algumas coisas e não outras, determinadas conexões neurais se formam ou são reforçadas, enquanto outras são desconectadas.
Especialistas acreditam que o uso excessivo da internet, telefones celulares e outras tecnologias, podem levar-nos a nos tornar mais impacientes, impulsivos, esquecidos e ainda mais narcisistas.
E isto em nossa população é cada vez mais preocupante.
A média de tempo gasto do brasileiro no celular é de 4 horas e 48 minutos ao dia. É a maior, comparada a outros países. Aliás, a chance de você estar lendo este post no celular é bem grande.
Os dados são de um levantamento da empresa de estatísticas Statista e são referentes ao ano de 2016.
China, Estados Unidos, Itália e Espanha são os demais países que compõem o top 5 de maior tempo de uso do Smartphone ao longo de um dia. Respectivamente, suas médias são de três horas e três minutos; duas horas e 37 minutos; duas horas e 34 minutos; e duas horas e 11 minutos.
Isto nos deixa em um constante estado de estresse
Segundo um estudo da Universidade Estadual da Califórnia, divulgado pelo Business Insider, nosso hábito de não desgrudar do celular checando-o centenas de vezes diariamente nos deixa em um constante estado de estresse. Outro média alarmante, o lapso temporal para a checagem de mensagens é de três minutos.
A solução, então, seria parar de mexer no celular?
Não. Quem tentou isso, no estudo, também percebeu alguns sinais negativos: A taxa de batimentos cardíacos deles aumenta, sentem sua pele formigar. Eles se tornam cada vez mais ansiosos a cada minuto que não olham para a tela, explica Larry Rosen, professor de psicologia da universidade.
Então, como lidar com esse problema?
A ideia é bem simples: a desconexão momentânea com toda esta tecnologia pode nos permitir reconectar com quem nós realmente somos. Assim, podemos descobrir o que é verdadeiramente importante, e o que realmente nos faz feliz.
Uma maneira inteligente de nos desligar dos telefones celulares, computadores, televisão, enfim de toda essa tecnologia eletrônica é fazer como uma parte regular de nossa rotina uma pausa para a meditação. Isso faz, não só que nos desliguemos de toda essa parafernália tecnológica, mas permite que toda a nossa atenção se volte para dentro, longe do mundo exterior das percepções sensoriais.
Efeitos do silencio profundo
A experiência do silêncio profundo do nosso ser é uma ruptura nutritiva que revitaliza e energiza o coração, a mente e o corpo. A neurociência está descobrindo que a Meditação Transcendental, MT pode realmente redefinir o cérebro e produzir ondas alfa 1 síncronas em todo o cérebro, fazendo com que possamos experimentar coerência cerebral. [1] Assim, após a prática da MT, com o cérebro funcionando de forma mais coerente é mais fácil priorizar e criar equilíbrio na vida.
[1] International Journal of Neuroscience (116: 1519–1538, 2006)
E já se desconectou para se reconectar, hoje?
Eliana
Prof. Certificada de MT®